Criado em 1984 como um mero coadjuvante na revista do Incrível Hulk, Wolverine logo se transformou em astro de primeiro escalão da Marvel Comics, graças a memoráveis histórias criadas por lendas dos quadrinhos como Chris Claremont, Frank Miller e John Byrne. Com aparições cada vez mais constantes nas mais diversas publicações, além de games, desenhos animados e outros produtos, o herói se fixou de vez no imaginário popular com a estreia do filme "X-Men", em 2000.
O personagem transformou o então desconhecido ator australiano Hugh Jackman em astro, que roubou a cena nele e nos filmes subseqüentes da trilogia. Com a popularidade cada vez mais alta, o estúdio - a Fox, mesma de "Quarteto Fantástico" e "Demolidor - O Homem Sem Medo" - resolveu apostar então em um filme solo do violento mutante canadense, que chega agora aos cinemas de todo o planeta. Sob o título "X-Men Origens: Wolverine", o longa tenta explicar o passado do herói e seu relacionamento com outros famosos personagens da mitologia da Marvel e, claro, um jogo relacionado foi desenvolvido para pegar carona na empreitada.
O jogo inspirado no filme foi bancado pela Activision, que deixou o projeto a cargo da veterana Raven Software, responsável por bons jogos como "X-Men Legends" e "Marvel Ultimate Alliance". De acordo com vários depoimentos de membros da equipe durante o desenvolvimento, o estúdio se empenhou em criar algo além dos costumeiros caça-níqueis que representam boa parte dos games baseados obras cinematográficas no mercado, mesmo com menos tempo para trabalhar devido à necessidade de conciliar o lançamento do jogo com a estreia do filme nos cinemas.
Parece papo de marketing, mas não parece ter sido da boca para fora. "X-Men Origins: Wolverine" é um jogo acima da média para os padrões deste tipo de produto, com momentos de ação energética e apresentação sofisticada. Não está livre de problemas ou mostra grandes inovações, mas oferece o bastante para deixar os fãs do herói com um sorriso no rosto.
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